domingo, 11 de abril de 2010

bluebird

there's a bluebird in my heart that
wants to get out
but I'm too tough for him,
I say, stay in there, I'm not going
to let anybody see
you.

there's a bluebird in my heart that
wants to get out
but I pur whiskey on him and inhale
cigarette smoke
and the whores and the bartenders
and the grocery clerks
never know that
he's
in there.


there's a bluebird in my heart that
wants to get out
but I'm too tough for him,
I say,
stay down, do you want to mess
me up?
you want to screw up the
works?
you want to blow my book sales in
Europe?

there's a bluebird in my heart that
wants to get out
but I'm too clever, I only let him out
at night sometimes
when everybody's asleep.
I say, I know that you're there,
so don't be
sad.
then I put him back,
but he's singing a little
in there, I haven't quite let him
die
and we sleep together like
that
with our
secret pact
and it's nice enough to
make a man
weep, but I don't
weep, do
you?

_______

tio Buk. (L)

tradução:
http://nicholasgimenes.blogspot.com/2009/01/bluebird-charles-bukowski.html

sexta-feira, 26 de março de 2010

Girl, Interrupted.

Afinal o que é estar sozinho? O que é solidão? Quem pode dizer que somos saudáveis ou não, felizes ou não?
Solidão pra mim, é algo puro. Estar sozinho, e em silencio é purificar-se. E não sou só eu quem diz isso, mas diversas filosofias e linhas religiosas acatam essa "teoria".
A grande questão é até que ponto conseguimos consentir esse isolamento. O convívio e a interação fazem parte da nossa sociedade. Porém, se fôssemos criados com outros modos, com outras maneiras.. Se não tivéssemos evoluído na maneira de pensar e não existisse a comunicação verbal. Como seríamos? Primitivos? Talvez. Mas uma vez politizados, podemos fazer nossas próprias escolhas. Desde aceitar um presente até decidir viver em reclusão.
Sei lá, talvez tudo o que eu esteja dizendo seja bobagem. Mas eu, nesse dado momento, não acho que querer viver sozinho e a parte da sociedade nos faz deficientes ou anormais. Quem disse que TEMOS que nos adequar as regras? Quantas pessoas infelizes existem, e quantos problemas psicológios são derivados de imposições geradas pelo sistema? Bom, poderíamos falar até amanha disso (acompanhado de mais uma garrafa de vodka e um maço de cigarros tudo bem, mas como não é o caso..), mas esse não é o ponto.
Mas no final, tudo o que eu disse aqui é bosta. Afinal, já somos civilizados e desde pequenos fomos ensinados a nos comportar, agir, sentir de acordo com o "normal". Ou seja... estamos fudidos. Estamos presos a idéia de nos completar com outra pessoa (?!). De querer uma bela casa. De ter filhos, e passar todos os nossos mesmos problemas e desgraças a diante. Tem muita gente pra pouco diálogo, muitos casais pra poucas relações verdadeiras. Muita enchente pra pouco bueiro. Enfim. Um brinde aos sociopatas, budistas e freiras. Um brinde à solidão. Um brinde a... opa, acabou a vodka.

domingo, 7 de março de 2010

Hoje eu sou, folha morta.

Sentia-se despedaçada, morta.
Depois de muito tempo, quieta, passiva, obediente. Evitava dar suas próprias opiniões para não gerar conflitos. Anos, até que um belo dia a ameaçaram de tirar sua pequena paixão (que tanto lhe custou e uma das únicas que tinha consigo) e se exaltou por um breve momento. Foi o necessário para ser banida.
Pensou em fugir, mas sabia que se tivesse que voltar, não daria o braço a torcer. Preferia morrer de fome. Não tinha escolha: tinha de permanecer calada. Não podia recorrer a outros porque o problema poderia se estender, e até então, achava que o caso não era tão grave assim. Só que também sabia que . era tão ou mais orgulhosa. E pior, rancorosa.
Chorou. Estava presa. Não podia se expressar, não podia ir embora, não podia falar com ninguém. Por muito tempo tinha seguido o curso porque todos seguem. Porque talvez houvessem chances, porque pensou que podia se encontrar. Tinha se dado conta que estava vivendo amortecida em seu interior, e por isso não conseguia sentir o exterior. Todo esse tempo tinha sido uma mentira. Estava exausta.
Se trancou no quarto e dormiu.
Deixou um bilhete: Não tente me acordar de manhã, porque já terei ido. Fui tentar achar um lar em outro lugar.

Folha Morta/ Asleep
http://www.mediafire.com/?mojogwmzgfo
http://www.mediafire.com/?gqdjdgy2z2e

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Apresentaçãozinha

Sou aquela que prefere a noite ao dia. Campo à praia. Beatles à Lady Gaga.
Sou orgulhosa, mas constantemente me martirizo junto.
Gosto de ouvir sugestões, mas não gosto de críticas. E não sei receber elogios.
Sou leal aos meus amigos, e por muitas vezes os coloco na minha frente.
Tenho bom gosto musical (esse é o único tópico do qual eu me acho).
Gosto de artes, cinema, literatura, mas música, como dá pra ver, é minha paixão.
Falo palavrão. Gosto de beber de vez em quando. Sou dorminhoca.
Preciso de um tempo sozinha periodicamente.
Assim como posso ser a pessoa mais atenciosa e carinhosa do mundo, posso ser a mais fria e distante.
Deixo sempre o melhor por último.
Gosto do anti-herói, do diferente, do discreto, do que ninguém repara muito.
Gosto de tomar banho de chuva, e meu sonho é beijar alguém sob ela (não necessariamente que nem o homem-aranha).
Minha ambição é morar sozinha, ter uma puta sala, uma puta tv, um puta som, com uma puta coleção de cds e dvds, uma biblioteca e uma cama grande. Inauguraria com uma rodada de yakisoba pros mais chegados, ao som de Cat Power, Aretha Franklin, Dylan, Stones e Neil Young.
Adoro caminhar na Redenção.
Sou uma rockstar frustrada.
Queria ter nascido no final dos anos 40 pra ser jovem nos anos 60.
Se nascesse na idade média, com certeza seria puta.
Ultimamente, escolhi me arrepender por ter feito do que não ter feito.
Meu homem ideal seria uma mistura de Jim Morrison com Louis Garrel e Ethan Hawke.
Choro vendo filme romântico, por mais que eu tente resistir.
Sou apaixonada por desenhos da Disney. Me emociono só de ver também (adóro uma nostalgia).
Dançava Spice Girls, brincava de Chiquititas e era feliz. Meu Backstreet Boy favorito era o Brian (o mais feio, mas que cantava melhor).
Meus filmes favoritos são Antes do Amanhecer e Antes do Pôr-do-Sol.
Nunca amei ninguém romanticamente (às vezes gostaria, às vezes não).
Não acredito em amor eterno.
"Live is losing friends". Concordo. Há exceções, mas as coisas sempre caminham para isso.
Gostaria de viajar pra Grécia, pra Europa em geral, e.. tá bom, a Disney (não sou anti-EUA, mas não me atrai).
Fico braba e faço bico.
Pedir desculpas é ruim, mas acabo pedindo quando sei que estou errada.
Em certas ocasiões, prefiro me afastar. Às vezes não há razão pra pedir (ou receber) desculpas, pra saber que as coisas não dão certo.
Dependendo do quê ou de quem, tento mais de uma vez. E só. Depois, foda-se. Se importar, que venha até mim.
Me sinto extremamente mal quando vejo pessoas na rua, e pedindo esmolas. Medo, pena, agonia. Nunca sei o que fazer.
Quando ficar velha, quero morar no campo, cuidando da minha horta e com o meu gato Léo.
Não sei se quero ter filhos, mas acho que seria uma ótima mãe. Se não tiver um biológico, talvez adote um aos quarenta.
Quero aprender a tocar violino. E violoncelo.
Já tentei, mas ainda não tenho convicções políticas, nem religiosas.
Gosto de desenhar, e gostaria de aprender a pintar.
Gostaria de fazer um curta, ou escrever um roteiro pra cinema.
Gostaria, quem sabe, de fazer uma peça de teatro (rsrsrs).
Gostaria de fazer tanta coisa que acabo não fazendo nada.
Odeio gente que fala demais, e odeio gente que ronca.
Adoro gente que ouve, e segue o que eu estou dizendo. Adoro gente sábia, que sabe mais que eu. Saber mais do que eu, é o primeiro passo para a admiração.
Adoro caminhar na Redenção.


Enfim. Abrindo uma exceção só pra terem uma idéia.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Boas vindas!


Espero que os antigos leitores do Just Like This Train possam vir aqui, dar uma olhada de vez em quando. Acho que o que eu escrevia lá era muito privado. Era um diário mesmo.

Aqui, sei lá. Vou tentar partir com textos mais "impessoais". Ou não tão comprometedores, como queiram.

E partir de assuntos. Falar sobre assuntos. E quem sabe até, abrir os horizontes? Contos, histórias? Quem sabe.

Enfim. Espero que o apreciem o meu caçula hehehe.

O Song for Bobby continua, pra quem quiser ler sobre música.
 
 
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